Estranho, brutal
Polifemo.
Seu olho mineiro de ciclope
Domina o mar.
Passo firme, nuvens caem.
Vinho de Ísmaro.
A si vida, a Acis morte, à Ninfa pranto.
Polifemo canta
Lívidas ondas, tranças de espuma.
Ama Galateia.
(Indiferente ao que o mar, silente, espelha).
NELSON, José Emílio.
"Fabula de Polifemo y Galatea"
in Polifemo e outros poemas, INCM, 1983.
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