sábado, 8 de janeiro de 2011

(penso, imagino e repenso): um passo até Fedra



FEDRA
Erguei-me o corpo, segurai-me a cabeça: sinto desfeitas as articulações dos meus pobres membros.
Minhas belas mãos tomai, ó servas!
Este adereço pesa-me na cabeça. Tira-o. Deixa que sobre os ombros se libertem meus cabelos.


(A Ama desprende-lhe os cabelos.)


AMA
Ânimo, filha! Não te agites impacientemente. Com calma e nobre coragem, mais fácil é suportar a dor.
Sofrer é o inevitável destino dos mortais.


(vv. 198-206)






EURÍPIDES.
Hipólito, CECHUC, 1979.
(Trad.: Bernardina de Sousa Oliveira)

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