8 (332 L-P)
Precisamos de embriagar-nos, é preciso
que todos bebam sem descanso, agora
que Mírsilo morreu.
11 (335 L-P)
É preciso não entregar
o coração ao infortúnio.
Nada lucraremos, ó Bíquis,
com tristezas. O melhor
remédio é pedir
vinho e embriagar-nos.
13 (333 L-P)
Porque o vinho
é o espelho dos homens.
14 (369 L-P)
Sorvendo ora o vinho mais doce
do que o mel, ora o vinho
mais picante que o harpão.
17 (38 L-P)
Bebe [e embriaga-te] comigo, ó Melanipo.
18 (367 L-P)
Já sinto chegar
a primavera florida...
Misturai depressa no vaso
vinho doce como o mel.
21 (50 L-P)
21 (50 L-P)
O vinho, meu amigo, e a verdade.
22 (346 L-P)
Bebamos. Porque havemos
de esperar pelas lucernas? O dia
tem a extensão de um dedo. Traz
as taças grandes, meu amor, as coloridas
taças. O filho
de Sémele e de Zeus aos homens
o vinho deu para esquecimento
de seus males. Enche-as
até transbordarem - uma
parte de vinho para duas
de água. E que uma taça
empurre a outra.
23 (342 L-P)
Planta a videira de preferência
a outro qualquer arbusto.
ALCEU.
Alceu e Safo, INCM, 1986.
(Trad.: Albano Martins)
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