Mas nós não podemos andar com o relógio para trás, não podemos fazer a Grécia antiga voltar a acontecer. E não devíamos querer fazê-lo. Temos de ir pela luz do archote – ou pela luz da televisão – até à Grécia antiga e, tendo experimentando o mundo dos mortos, temos depois de retornar ao mundo contemporâneo. Não podemos evitar olhar para trás e perder o corpo de Eurídice. Tê-la-emos visto, mas não reencarnado.
TAPLIN, Oliver.
Fogo Grego, Gradiva, 1990.
(Trad.: Ana Maria Pires)
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